Author Archive for João Vitor dark

04
dez
10

Short ones #1

-E da vida mundana? – perguntou intrigado enquanto se reclinava por sobre a pequena mesa que sustentava seu café ja quase frio.
-Desta nada me interessa – disse o outro enquanto terminava um gole desinteressado. – Eu lhe pergunto: por que alguém desejaria deixar uma vida real por outra?

16
ago
10

Romantização exacerbada

Gostaria que as pessoas que pretendem ler este post, o façam após a seguinte atividade: tentem resetar seus conceitos, retirar do pedestal do não questionamento tudo que lá foi colocado com anos de manipulação em nossas vidas. Questionem tudo que lhes é oferecido. Questionem minha opinião acima de tudo, aceito com muita felicidade pessoas que queiram discutir este tema de forma adulta e coerente, com fatos, com estatísticas e acima de tudo com imparcialidade. Poucas são as pessoas que tive a sorte de conhecer que possuiam a capacidade real de pensar e argumentar como se deve. Após removerem o invólucro que envolve estas questões sem respostas, leiam o texto com a mente aberta e pronta para algo que muito provavelmente não irão concordar.

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23
jul
10

Twin – Capítulo 7 – Fuga

Demorou, mas saiu. Peço desculpas sinceras pela demora, mas graças à @yuriranier eu terminei este capítulo. Não está como eu imaginava que seria, até porque está duas vezes maior do que o costume (quase duas mil palavras) e etc. Espero que gostem. Boa leitura

O Prefeito jazia ao chão com um buraco em sua cabeça, semelhante ao do segurança. Não ouviu nenhum tiro em nenhum momento e a pele do Prefeito já estava pálida, aparentemente estava ali deitado a um bom tempo. Não podia entender o que acontecera, o Prefeito foi assassinado por alguém que sabia o que estava fazendo. Cesar saiu do quarto enquanto tirava o celular do bolso. Digitou um atalho e logo foi atendido, era Gabriel do outro lado da linha.

-Problema! O cara ta morto. Alguém chegou aqui antes. Matou o segurança e depois matou o Alvo. Foi bem antes de eu chegar.
-Como assim alguém o assassinou? Sai daí agora! Se fizer algum tempo alguém já deve ter percebido a falta dele – Gabriel sussurrava nervosamente.

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12
jul
10

Protegido: Warbirth – Capítulo 0

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05
jul
10

Crônicas da timidez

Depois de um bom tempo não consegui encontrar nenhuma resposta para estar ali. A caipirinha na minha mão já esta deixando meus dedos dormentes e o álcool ainda nem pensava em adormecer meu mau-senso. A música já havia embalado minhas pernas e eu dançava naquele rítimo de batidas graves e repetitivas que só eu me perco. Me impressionava que alguém tímido como eu conseguia dançar, mas era uma sensação muito boa apesar de eu achar que a caipirinha estava agindo no lugar errado.

O pessoal que estava comigo não saia muito do lugar, davam uma mechidinha sem tirar os pés do chão e eu não estava afim de jogar fora o dinheiro que paguei para entrar ali, apesar de o ambiente não estar tão bem quanto deveria.

Eu estava no ambiente perfeito para esquecer do que me aprisionava a tempo e fazer o que me dava vontade, que era aproveitar a música e quem sabe arrumar alguém pra curtir a noite, que é onde eu queria chegar.
No local haviam alguns grupinhos de pessoas e algumas garotas dispersas curtindo a música aparentemente sozinhas. Terminei a caipirinha e fui para mais próximo do meio da pista, dancei um pouco mais e cheguei um pouco mais perto de uma garota que dançava, aparentemente esperando a atitude de alguns dos “hombres” que ali estavam.

Essa é minha chance! Ela está sozinha ali curtindo, vamos ver o que consigo fazer. Pensei. Tentei alguns olhares mas não confiava na minha visão pois três graus e meio de miopia no escuro com fumaça e luzes piscando não são fatores que proporcionam confiança visual. Neste momento surgiu um lampejo de esperança no fundo da minha mente. Sabe aquele cantinho da mente que, se irrigado com doses mal administradas de esperança resultam numa merda sem tamanho? Pois bem, havia uma cachoeira de esperança inundando esse cantinho fazendo o mar parecer uma poça d’água.

Acontece que foi nesse momento em que a merda aconteceu. Ao invés de uma investida impensada, nosso personagem preferiu analisar o experimento para obter uma probabilidade de sucesso. Uma lição aprendida com isso? NUNCA utilize seu modo matemático para tentar uma investida, ainda mais se você possui uma tendência natural em achar que a resposta não será simplesmente um não seguido de um sorriso amarelo e suas variantes, mas sim algo completamente humilhador que te deixará de cara no chão sem conseguir olhar na cara de ninguém num raio de 100m ou um tazer no meio dos olhos.

Isso só vai lhe dar uma coisa meu caro amigo com problemas de rejeição: a dúvida entre o que é melhor, a humilhação ou o tazer. De fato a probabilidade do Tazer é relativamente mais baixa do que a da humilhação mas isso é uma história para outros dias.




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